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As denúncias de que cobaias humanas estariam sendo usadas em pesquisa sobre malária no interior do Amapá estão sendo acompanhadas pelo Ministério da Saúde. Uma comissão para apurar os fatos em torno da Pesquisa Heterogeneidade de Vetores de Malária no Brasil foi enviada, em dezembro passado, às comunidades de São Raimundo do Pirativa, município de Santana, Santo Antônio e São João do Pirativa, município de Macapá.

O relatório sobre as inspeções desses locais está em fase de finalização e vai se juntar a relatórios elaborados pelos comitês de ética do Centro de Pesquisas Ageu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-PE), responsável pela pesquisa, e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Dentro de dez dias, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) vai se reunir para analisar os resultados e tomar as providências necessárias. Além do CNS, participaram das visitas representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde de Macapá.

Em 15 de dezembro, o ministro Saraiva Felipe elogiou a decisão do CNS de suspender a pesquisa, até que sejam totalmente apuradas as denúncias de uso de cobaias humanas para estudo de caracterização da dinâmica da transmissão da malária. Na época, o ministro determinou à Fiocruz que investigasse as denúncias.

O estudo vinha sendo feito na comunidade de São Raimundo do Pirativa pela Fiocruz, em parceria com a Universidade da Flórida (EUA), USP, Secretaria de Vigilância em Saúde do Amapá e Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

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