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Apontado como meta primordial do governo por Dilma Rousseff, o combate à miséria integrará todos os ministérios. O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse ontem que o primeiro escalão já foi informado sobre a prioridade. Padilha também declarou que seu ministério terá papel fundamental nesse trabalho. "Não existe Bolsa Família sem a rede de proteção social da saúde. Temos um papel importantíssimo de inclusão."

O ministro afirmou que uma das suas primeiras missões será negociar com o Congresso a votação da Emenda 29, que regulamenta os porcentuais que devem ser gastos por municípios, estados e União com saúde. Ele não quis se pronunciar, porém, sobre a criação de um novo imposto, nos moldes da extinta CPMF.

Segundo Padilha, Dilma acompanhará "de perto" todas as decisões da pasta. Ele falou ainda que a área passará por "mudanças profundas" e que trabalhará com metas que vão envolver melhorias na relação com estados e municípios.

"Precisamos aproveitar essa grande expectativa que a população brasileira tem demonstrado com o novo governo para realizar essas reformas." Padilha também prometeu dedicação especial ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A própria Dilma disse, durante discurso no Congresso, que "quer ser a presidente que consolidou o SUS". "O SUS deve ter como meta a solução real do problema que atinge a pessoa que o procura, com uso de todos os instrumentos de diagnóstico e tratamento disponíveis, tornando os medicamentos acessíveis a todos, além de fortalecer as políticas de prevenção e promoção da saúde."

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