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A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu nesta sexta-feira a divulgação, pela Controladoria Geral da União (CGU), da lista de prefeituras que fizeram negócios entre 2000 e 2004 com a máfia das ambulâncias, a qual incluía o nome de parlamentares da oposição. A ministra disse que o estranho seria não divulgar dados da CGU e reafirmou o discurso do governo de que foi a CGU que começou as investigações sobre os sanguessugas.

- Não pode ser possível uma única versão dos fatos. Se desagradou a alguns, problema deles, mas não traz benefícios para ninguém politizar essa questão - disse.

A CGU divulgou informações sobre convênios para compra de ambulâncias no período de 2000 a 2004, resultado de um cruzamento de dados que apontam que o esquema de fraudes poderia chegar à gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A informação provocou reações de líderes da oposição no Senado.

Dilma reiterou que o governo não vai transformar o caso em disputa política e justificou a divulgação da lista dizendo que era preciso restaurar a verdade.

Ao comentar a avaliação de que o esquema de fraudes teria crescido no governo Lula, a ministra disse que a CGU fez uma investigação completa e que a Planam passou a faturar mais porque, com a maior fiscalização do governo, as empresas laranja reduziram sua participação, concentrando as ações na Planam, que era mais conhecida.

A CPI dos Sanguessugas se envolveu numa polêmica em torno da notificação ou não dos quatro deputados - dois do PFL, um do PSDB e um do PP - que foram citados no levantamento da CGU. O sub-relator da comissão, Carlos Sampaio (PSDB-SP), reafirmou, nesta sexta-feira, no entanto, que eles não serão notificados.

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