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 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A Câmara de Curitiba vota nesta segunda e terça um projeto de lei polêmico do vereador Mario Celso Cunha (PSB, foto), líder do prefeito Luciano Ducci (PSB). A proposta prevê que ruas sem saída poderão ser "fechadas". Assim, apenas os moradores poderão entrar e sair livremente desses locais. O texto da lei diz que "fica autorizado o fechamento ao tráfego de veículos estranhos aos moradores das ruas residenciais, com características de ruas sem saída de pequena circulação." Segundo reportagem publicada pela Gazeta do Povo em outubro de 2009, estima-se que 2,5 mil ruas poderiam ser bloqueadas por essa lei. A mesma reportagem mostrava pareceres de especialistas afirmando que a proposta é inconstitucional. O jurídico da Câmara, no entanto, parece não ter encontrado problemas no projeto. A votação está marcada para segunda e terça-feira.

A pergunta

Durante a campanha, Beto Richa não prometia ser o governador do diálogo? Será que a transição precisava ser feita com tantas turbulências?

Meia-entrada

Um projeto que tramita no Senado obriga as empresas que venderem ingressos para eventos culturais na internet a oferecerem a opção de meia-entrada também na web. Hoje, é possível que o meio-ingresso seja vendido apenas na bilheteria. Pela lei, o comprador, para se beneficiar do desconto, deverá apresentar a documentação requerida, como a carteira de estudante, na entrada do evento.

Escravos

Um levantamento da ONG Contas Abertas revela que fazendeiros acusados de usar trabalhadores em situação de escravidão foram responsáveis por doações a candidatos nas eleições deste ano. Dois candidatos a deputado estadual e dois a deputado federal teriam recebido recursos de integrantes da "lista suja" do Ministério do Trabalho. Os políticos são de Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Sergipe.

Musa

A deputada federal eleita pelo Paraná Cida Borghetti (PP, foto) liderava até a manhã deste sábado uma eleição no portal R7 que escolhe a "musa" do novo Congresso.

A paranaense, casada com o deputado Ricardo Barros (PP), tinha 27% dos votos. A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT) também foi colocada na votação. A pergunta que fica, porém, é: se a ideia é tratar homens e mulheres de maneira igual, por que essas votações são feitas? Até onde se sabe, nunca se ouviu falar da escolha do "muso" do Congresso...

Pinga-fogo

"Derosso é candidato pela oitava vez à presidência da Câmara. Depois dizem que o Fidel e o Hugo Chávez é que querem se eternizar no poder."

Tadeu Veneri, deputado estadual, que foi vereador.

Colaborou: Rosana Félix.

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