• Carregando...

Pelo quarto dia consecutivo, a Polícia Militar ocupa a favela Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio. Na manhã deste sábado, foram ouvido tiros, mas não houve confronto entre policiais e traficantes. No início da tarde, o "caveirão", carro blindado do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), entrou na favela para remover as barreiras do tráfico, instaladas na favela. O comércio na Avenida Nossa Senhora da Penha, principal via de acesso à região, funciona normalmente. Uma equipe de 20 profissionais da Light para consertar os transformadores danificados a tiros, durante confrontos na favela. Se não tiver que interrromper o conserto, a previsão é de que o fornecimento de energia na região volte ao normal ainda neste sábado.

A Polícia Militar informou que a secretaria de administração penitenciária está investigando se a ordem para os traficantes suspenderem os tiroteios na Vila Cruzeiro partiu mesmo de um presídio Complexo Penitenciário de Gericinó (antigo Bangu). Na tarde desta sexta-feira, um homem que desceu do morro na hora do cessar-fogo disse a fotógrafos ter recebido ordens vindas de um presídio, não identificado, para que a quadrilha da favela evitasse o conflito. Ele afirmou ainda que os bandidos conhecidos apenas como Fabiano e Mata Rindo, acusados de terem fuzilado dois PMs em Oswaldo Cruz, na noite de terça-feira, já não estavam na Vila Cruzeiro.

Antes do fim dos confrontos, pela manhã, mais um inocente foi baleado no local. Leonardo Oliveira dos Santos, de 23 anos, foi atingido por um tiro no pé, quando estava a caminho do trabalho. Em três dias de confrontos, 12 pessoas já foram vítimas de balas perdidas e houve três mortes (de um policial e dois bandidos). Para o comandante da PM, coronel Ubiratan Ângelo, os traficantes estavam disparando contra moradores da região para pôr a culpa na polícia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]