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Professores de Cascavel protestam contra cortes na área da educação | Luiz Carlos da Cruz / Gazeta do Povo
Professores de Cascavel protestam contra cortes na área da educação| Foto: Luiz Carlos da Cruz / Gazeta do Povo

Secretário diz que poderá haver novos cortes

O secretário da Casa Civil, Eduardo Sciarra, afirmou na tarde desta terça-feira (3) em Cascavel que as medidas de ajustes e contenção de gastos que serão enviadas para Assembleia Legislativa poderão trazer novos cortes, inclusive de funcionários temporários.

Ele pediu "compreensão" aos fornecedores e afirmou que no momento o governo não estuda paralisar obras em função da crise. "O governo não quer de forma alguma paralisar obras só que nós temos dificuldades no fluxo de pagamentos e vamos contar com a compreensão dos fornecedores devido a possibilidade de termos um fluxo menor de pagamento, mas sem paralisação de obras", afirmou.

Professores estaduais de Cascavel, no Oeste do Paraná, fizeram uma manifestação durante a inauguração da unidade do SIM-PR (Serviço Integrado de Saúde Mental) na tarde desta terça-feira (3) e receberam os secretários Eduardo Sciarra (Casa Civil) e Michele Caputo Neto (Saúde) com vaias que seriam direcionadas ao governador Beto Richa. O governador participaria do Show Rural Coopavel pela manhã, mas cancelou a viagem. Segundo Sciarra, Richa tinha compromissos em Brasília e no estado de Goiás nesta terça.

Durante a inauguração da clínica, que terá capacidade para atender 300 pacientes dependentes químicos, os professores em coro cantavam "Ei, que dó que dá, se depender do Richa isso não vai funcionar". Ao ser apresentado como representante do governador, Sciarra foi recebido com gritos de "Beto caloteiro, cadê o meu dinheiro".

Sicarra disse entender a manifestação dos professores porque ela faz parte da democracia. Sobre o terço de férias e o não pagamento de professores do regime PSS (Processo Simplificado de Seleção) dispensados ele afirmou que durante o mês de fevereiro será feita a programação dos pagamentos.

Já Caputo disse que o estado está em condições financeiras delicadas devido aos investimentos realizados e não por falta de gestão. "Existem dois tipos de devedores, aquele que não sabe gastar, que gasta em coisas erradas e aqueles que investem para que o Paraná cresça", disse.

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