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Apesar de Luiz Cláudio Romanelli assegurar que as despesas da viagem a Nova Iorque não foram altas, elas ainda são mantidas em segredo pelo Palácio Iguaçu.

Cadê o fiscal? – O único representante da oposição que participou da comitiva na viagem aos EUA, Durval Amaral (DEM), que é quem poderia falar mais criticamente sobre as despesas, não apareceu ontem na Assembléia para contar sobre a viagem. Ele também não foi localizado pelo telefone celular. Romanelli confirmou que o oposicionista, bem à vontade, acompanhou tudo: "O Durval foi o fiscal mais ativo que eu poderia imaginar".

Dúvida – Além das despesas, uma pergunta a respeito da viagem ainda está no ar: por que o tour por Nova Iorque levou uma semana se a programação oficial, na Bolsa de Valores, não levou sequer um dia inteiro? O deputado Romanelli ontem mesmo deu pistas: além dos eventos oficiais dos quais participou, disse que andou bastante e aproveitou para visitar alguns museus de Nova Iorque.

Fora – A comitiva voltou, mas o governador Requião ficou em Brasília se preparando para a festa de casamento do filho Maurício, no sábado. De lá, segue para o Mato Grosso do Sul, onde participa no domingo da reunião de governadores do Codesul, o Conselho de Desenvolvimento e Integração do Cone Sul.

Investigação – O líder do governo do estado na Assembléia Legislativa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), afirmou ontem que defende uma investigação cuidadosa na Receita Estadual referente ao caso da Realengo Alimentos Ltda. Há suspeitas de favorecimento à empresa devido ao fato de o dono da Realengo, Abel Olivo Neto, ser primo do delegado da 1.ª Delegacia da Receita, em Curitiba, José Abel Brina Olivo. Há mais de 180 dias houve fiscalização no estabelecimento, onde foram encontrados documentos irregulares, e até hoje não houve autuação.

Esvaziada – A primeira sessão matinal do segundo semestre legislativo na Assembléia, ontem, foi rápida e com baixo quórum. Dos 54 deputados, 28 estavam presentes nas votações, exatamente o número mínimo para a aprovação de projetos. Em menos de uma hora, seis projetos foram votados, entre eles, o que obriga a instalação de coletores de lixo reciclável nas universidades, escolas, estádios de futebol, supermercados e shopping centers. O autor do projeto é Osmar Bertoldi (DEM).

Enganosa – O único assunto que chamou a atenção dos deputados foi o projeto que obriga o comerciante a divulgar o custo de fabricação do produto à venda. A proposta de Antônio Belinati (PP) dividiu os parlamentares, mas acabou sendo derrubada. O deputado disse que a divulgação seria uma forma de inibir campanhas publicitárias "mentirosas", em que são oferecidos descontos, mas os preços "são jogados para cima". A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) considerou o projeto legal, mas a Comissão de Indústria e Comércio deu parecer contrário.

Visita – A pré-candidata do PT à prefeitura de Curitiba, Gleisi Hoffman, visitou ontem o presidente estadual do PPS, Rubens Bueno. Ela disse que tem a intenção de discutir a cidade de forma aberta. "Numa eleição de dois turnos, é importante deixar portas abertas", comentou Gleisi, lembrando que já fez muitas caminhadas ao lado de Rubens. Uma delas foi na Hidrelétrica de Itaipu, na qual os dois ocuparam diretorias.

Identidade – O presidente do PPS citou a identidade ideológica existente entre eles. E disse que a discussão sobre a cidade precisa ser feita. "Estamos trabalhando em busca de novas idéias para Curitiba", afirmou Rubens Bueno.

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"A gente gastou muito pouco. O hotel era simples e comemos em restaurantes normais, nada de excepcional."

Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do governo na Assembléia e um dos membros da comitiva que foi a Nova Iorque acompanhar a viagem do governador Roberto Requião, contando como foi o tour nova-iorquino.

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Pinga-Fogo

O deputado Douglas Fabrício (PPS) divulgou ontem uma nota do que considerava um grande feito: participou da sessão na Assembléia Legislativa na quinta-feira após o recesso e votou em todos itens discutidos na ordem do dia.

*** Os trabalhos do segundo semestre voltaram na quarta-feira e Douglas também esteve presente na sessão.

*** Mas, afinal, tudo isso não deveria ser regra?

*** Procuradores-gerais de 26 capitais brasileiras estão reunidos em Curitiba para participar da 29.ª edição do Fórum Nacional de Procuradores-Gerais das Capitais

*** Os participantes estão debatendo temas tributários, trabalhistas e previdenciários

*** Um dos temas que envolvem todas as procuradorias é a nova normatização do Supersimples, que estabelece regras para facilitar a participação de micro e pequenas empresas nas licitações públicas.

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