Sem falta

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Apenas uma vereadora de Curitiba terminou o ano sem nenhuma ausência em plenário: Dona Lourdes (PSB, foto). Dos outros 37, todos tiveram ausências, justificadas ou não. A maior parte das 381 ausências, no entanto, acabou abonada. Apenas 23 constam do site da Câmara como faltas não justificadas. Quem teve o maior número de faltas sem justificativa foi Renata Bueno (PPS), com seis casos. Em segundo lugar ficou Denílson Pires (DEM), com três. Já quem teve o maior número de ausências (somando as justificadas e as não justificadas) foi o presidente licenciado, João Cláudio Derosso (PSDB). Ele se ausentou em 32 sessões plenárias.

A relação completa das faltas está disponível no blog Caixa Zero, em www.gazetadopovo.com.br/blog/caixazero

Para pensar...

"Estamos transformando um momento de crise em um momento de oportunidade e entrando em uma nova era, uma era de prosperidade."Dilma Rousseff, fazendo um balanço (positivo, claro) de seu primeiro ano de governo.

Até o governador

Depois de várias denúncias do Ministério Público Federal (MPF) e constatações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre irregularidades em obras de rodovias federais em Mato Grosso do Sul, o Ministério dos Transportes afastou do cargo em comissão o superintendente Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) no estado, Marcelo Miranda Soares, ex-governador do Mato Grosso do Sul. A decisão, assinada pelo ministro Paulo Sério Passos, foi publicada no Diário Oficial da União de ontem.

Quem?

Com o PT avançando em popularidade nas pesquisas qualitativas de São Paulo, tucanos já discutem internamente a necessidade de fechar um acordo em torno do candidato à Presidência em 2014 o quanto antes. Os refratários à ideia são principalmente os três possíveis cabeças de chapa — o ex-governador José Serra, o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin. Mas dirigentes tucanos estão argumentando para eles que só com nome consolidado é que o PSDB terá força política para enfrentar um possível projeto de reeleição de Dilma. Ou até mesmo a volta de Lula à disputa presidencial

Contra partidos de aluguel

Na tentativa de impedir a criação de partidos meramente eleitoreiros, os chamados "partidos de aluguel", o senador Cristovam Buarque apresentou um projeto de lei estabelecendo prazo mínimo entre o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o lançamento de candidaturas pela nova sigla. A proposta estabelece que a nova legenda somente poderá lançar candidatos às eleições depois de cinco anos de seu registro na Justiça Eleitoral. Atualmente, a lei não impõe prazos neste quesito e um partido pode se registrar um ano antes das eleições que deseja disputar. O caso mais recente é o do PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que foi oficialmente criado em setembro de 2011 e já se articula para as eleições municipais deste ano. "A banalização da criação fácil das agremiações sem nenhum ideal maior, somada à facilidade no lançamento de candidatos, mostra-se nociva à edificação da verdadeira democracia", argumenta o pedetista.

Pinga-fogo"Sou dos que não confundem pedido de informação sobre folha de pagamento com quebra de sigilo. Minha decisão é para fortalecer o poder do CNJ."

João Batista Damasceno, juiz em Nova Iguaçu (RJ), que abriu mão do sigilo bancário. Ministros do STF barraram uma investigação do Conselho Nacional de Justiça sobre pagamentos considerados suspeitos.

Colaborou: Euclides Lucas Garcia.