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Sepúlveda Pertence, presidente da comissão | Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr
Sepúlveda Pertence, presidente da comissão| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr

Pinga-fogo

"Foi um acordo feito por parlamentares da base do governo. Ela [a presidente Dilma] pediu esclarecimentos e eles foram dados. Tanto é que no bilhete ficou claro que não houve acordo por parte do Executivo com o Congresso para alterar a medida provisória."

Izabella Teixeira (foto 2), ministra do Meio Ambiente, responsabilizando a base aliada no Congresso pela alteração do texto da Medida Provisória do Código Florestal, aprovada pela comissão mista do Congresso Nacional, na última quarta-feira.

  • Reinhold Stephanes, deputado federal
  • Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República não fará sua reunião na próxima segunda-feira por falta de integrantes no colegiado. "Não tem quórum. Por que vocês não vão perguntar à autoridade que podia responder? Sem quórum, não tem reunião", disse o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence (foto acima), ao ser questionado sobre o encontro. A Comissão, composta por sete integrantes, está com cinco cadeiras vagas. Pertence disse que não sabe quando será a próxima reunião e nem se há indicações em estudo pela presidente Dilma Rousseff. Além de Pertence, Américo Lacombe integra a comissão. Questionado se a falta de nomeação de integrantes prejudicava o trabalho da comissão, ele respondeu: "Está parado".

Conversa afiada

Reinhold Stephanes (PSD-PR, foto 1 ao lado), deputado federal, é integrante da Comissão Especial do Congresso, que analisa a Medida Provisória do Código Florestal, aprovada na última quarta-feira.

Como foi a negociação da MP do Código Florestal?

As coisas foram muito tensas. Havia um grupo de ruralistas que estava radicalizando muito. Em um determinado momento, acabou se votando que só cabia reflorestamento na margem de rios perenes. Isso criou um constrangimento muito grande para o governo, que queria que voltássemos atrás. Mas, regimentalmente, só poderíamos voltar atrás por unanimidade. Esse grupo de ruralistas só aceitou voltar atrás com a condição de que, para propriedades com até 15 módulos [rurais], em rios com até 10 metros de largura, só precisaria reflorestar 15 metros.

E houve participação do governo nisso?

Posso te garantir que houve ligação para alguém do governo. A reunião foi interrompida em determinado momento para que se fizesse uma consulta. Claro que não à Dilma, pois o governo tem instituições, não é só uma pessoa que tem de decidir tudo. Mas não houve prejuízo para um lado ou para o outro, foi um acordo de bom senso. Foi um fato normal, assim como é normal, pelo estilo da Dilma, essa reação [o bilhete para as ministras Isabella Teixeira e Ideli Salvatti]. Quem conhece a Dilma sabe o estilo dela.

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Guelmann de volta

Após se afastar do comando da campanha do candidato prefeitura de Curitiba Gustavo Fruet (PDT) por motivos de saúde, Gerson Guelmann reassumiu seu posto ontem. No início da semana que passou, ele passou mal e, após exames, teve um problema arterial detectado. No entanto, após nova bateria de exames, viu-se que o problema era menos grave do que o imaginado inicialmente.

Fernanda na mira

A ex-secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social Fernanda Richa não poderá citar o cargo que ocupava no governo na campanha eleitoral. Uma decisão do TRE proibiu que ela seja citada como titular da pasta. "Apresentá-la como se ainda fosse secretária consiste em afirmação inverídica, que pode induzir o eleitor a estados mentais favoráveis à candidatura de Luciano Ducci", diz trecho da decisão.

Colaborou: Chico Marés

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