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O deputado José Edmar (PR-DF) encerrou nesta sexta-feira (24) a greve de fome que havia iniciado na segunda-feira (20). Mesmo sem resultados, ele decidiu abandonar o movimento por estar preocupado com a saúde de seu pai.

"Com o espírito elevado, posso seguir mais dias com a greve de fome e obter conquistas. Porém, minha família está sofrendo mais do que eu. Ontem, recebi a visita de meu velho pai, com 93 anos, chorando por mim. Ele está inconsolável por meu sofrimento e não consegue dormir. Neste momento, em respeito a ele, encerro, portanto, a minha greve de fome, na certeza de meu gesto não foi em vão", disse o deputado em pronunciamento na Câmara.

Ao anunciar a greve de fome na segunda-feira, José Edmar disse que sua intenção era conseguir a votação de sua proposta que cria um imposto único federal, que seria cobrado sobre movimentação financeira. O pleito não avançou e o deputado sequer foi recebido pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).

Outro motivo também apresentado foi o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de denúncias contra ele por grilagem de terras. O deputado chegou a ser preso em 2003 por esta denúncia e se diz inocente. O STF não julgou ainda o caso e nem marcou a data do julgamento.

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