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A semana será decisiva para 13 deputados ameaçados de perderem os mandatos que ainda podem renunciar e escapar da perda dos direitos políticos por oito anos. Já há parlamentares pensando em antecipar a renúncia para esta segunda-feira, seguindo o exemplo dos ex-deputados Valdemar Costa Neto (PL-SP) e Bispo Rodrigues (PL-RJ), os dois acusados no caso do mensalão que renunciaram até agora.

Três deputados da lista de 16 citados em relatório da CPI dos Correios e do Mensalão já não podem mais renunciar: José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PL-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG). O processo de cassação deles já está correndo no Conselho de Ética. Os outros 13 podem abrir mão do mandato, livrando- se do processo, para concorrerem nas eleições do ano que vem.São eles: José Janene (PP-PR); Pedro Correia (PP-PE); Pedro Henry (PP-MS); João Magno (PT-MG); João Paulo Cunha (PT-SP); José Borba (PMDB-PR); Josias Gomes da Silva (PT-BA); Paulo Rocha (PT-BA); Professor Luizinho (PT-SP); Vadão Gomes (PP-SP); Vanderval Santos (PL-SP)-; José Mentor (PT-SP) e Roberto Brant (PFL-MG).Alguns garantem que não vão fugir do processo. É o caso do deputado José Borba. Ele disse ao Bom Dia Brasil que não pensa em renúncia.

No núcleo do governo, a avaliação é de que a renúncia, especialmente dos petistas, diminuiria de forma significativa o noticiário sobre a crise política. Com os processos em andamento, a crise seria prolongada até março ou abril de 2006, invadindo o calendário eleitoral.

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