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Lula pede fim rápido para processo contra Renan

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Empresa de laranjas de Renan teria mais rádios em Alagoas

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A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou pelo menos três concessões para a emissora de rádio JR Difusora Ltda - que, de acordo com denúncia da revista "Veja", teria como sócio oculto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). As autorizações para operar nos municípios alagoanos de Murici, Joaquim Gomes e Porto Real do Colégio, foram aprovadas por unanimidade, sendo que a última apreciada teve como relator substituto o senador oposicionista Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e recebeu o voto favorável de pelo menos um dos relatores do processo contra Renan no Conselho de Ética, senador Renato Casagrande (PSB-ES).

Os dois garantem que, durante a votação, não sabiam que a rádio teria como sócio oculto Renan ou seu filho, o prefeito de Murici, Renan Calheiros Filho, que agora apareceria formalmente como um dos acionista da emissora.

- Nornalmente essas votações são feitas em bloco e as concessões são aprovadas por unanimidade. Ontem (quarta-feira) mesmo aprovamos pelo menos 30. Nós só chancelamos processos que vêm do Ministério das Comunicações, checando apenas se eles atendem às exigências legais - justificou Flexa Ribeiro, que durante a votação da concessão da JR Difusora para a cidade de Joaquim Gomes apenas leu o parecer do senador João Tenório (PSDB-AL), que não estava presente na sessão.

Casagrande lembrou que é o Poder Executivo que tem autonomia para outorgar as concessões de rádio e televisão, cabendo ao Congresso apenas verificar se os beneficiários cumpriram as exigências legais:

- O processo da rádio JR, por exemplo, não tinha nenhuma irregularidade.

No entanto, Casagrande defende a investigação no Conselho de Ética:

- Temos de verificar a origem do dinheiro usado na compra dessa rádio e se Renan teve realmente alguma participação. E verificar se parlamentares, não só Renan, têm usado seus mandatos para se beneficiarem de concessões de rádios e TV, o que por um longo período foi uma prática muito comum. Pode até ser lícito, mas não é ético. Esse é um debate do qual não poderemos mais fugir - disse Casagrande.

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