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O senador Geraldo Mesquita Júnior (PSOL-AC) afirmou nesta segunda-feira que seus adversários políticos no Acre são responsáveis pelas denúncias publicadas contra ele na imprensa.

- Afirmo sem medo de errar: pessoas ligadas ao governo do meu estado aparelharam e instruíram o atual denunciante e fizeram o contato com o 'Jornal do Brasil' - afirmou o parlamentar.

Na semana passada, reportagem publicada no jornal afirmava que Mesquita exigia contribuição compulsória dos funcionários do próprio gabinete. Seriam recolhidos cerca de 40% dos salários dos servidores todos os meses.

Ele cobrou do Conselho de Ética do Senado a investigação sobre o caso e colocou à disposição o seu sigilo bancário. A presidente nacional do partido, senadora Heloisa Helena (AL), apresentou requerimento ao Conselho de Ética pedindo investigação.

Segundo Geraldo Mesquita, a reportagem coincide com o período em que tem feito "as críticas mais contundentes à atual administração (do Acre)". Mesquita citou como exemplo o fato de ter apontado irregularidades no contrato que o governo do estado firmou com uma agência de publicidade chamada ASA, que teria relações com o empresário Marcos Valério de Souza.

- As irregularidades são tão gritantes que o Ministério Público determinou o seu cancelamento - disse o senador.

Ele também destacou as irregularidades que tem apontado em obras como a construção do Centro Olímpico de Rio Branco e a construção da ponte que liga o Acre aos países vizinhos e trechos da BR 364.

- As licitações estão viciadas e os pagamentos são superfaturados - disse Geraldo Mesquita, citando como fonte o Tribunal de Contas da União (TCU).

O primeiro vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), irmão do governador, Jorge Viana, foi à tribuna defender o governo acreano. Segundo ele, o discurso de Mesquita Júnior não passou de "uma confusão mental" do parlamentar. Disse ainda que o senador do PSOL viaja "a todos os cantos" do país para criticar o governo do Acre.

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