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O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) disse ontem que resistirá aos apelos do líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), e também de Michel Temer (PMDB-SP), para abrir mão da disputa pela presidência da Casa. "É uma questão de princípio. Tenho uma série de idéias que defendo e vou levar até o fim. Ao meu ver, a Câmara deve ter autonomia e isenção e temo que um presidente de partido (como é o caso de Temer) no comando da Casa seja um risco", disse Serraglio.

Serraglio também intensificou sua campanha pelo cargo ao criticar a criação de um plano de saúde para 12 mil funcionários da Câmara que têm cargos de confiança. O deputado disse que é favorável a rever a decisão, tomada anteontem pelo atual presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Diretores do Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) se rebelaram contra a decisão tomada pelo presidente da entidade, Magno Antonio Correia de Mello, com relação ao novo plano de saúde. Para não se submeter a licitação, o Sindilegis já fechou contrato com a Amil e, pela proposta aprovada, a Câmara vai repassar os recursos de seu orçamento destinado à saúde para o sindicato gerir o plano. Em um abaixo assinado, que recebeu apoio de Serraglio, os diretores do Sindilegis afirmam que o presidente da entidade, "sem respaldo de sua diretoria nem dos servidores, conduziu o assunto, o que não o legitima para tanto".

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