Os deputados foram surpreendidos ontem com um protesto de um grupo de servidores do quadro geral do estado reivindicando melhores salários. O coordenador político da Comissão dos Servidores Públicos, Rui da Silva, pediu apoio da Assembléia para pressionar o governo a reajustar os salários de funcionários que foram excluídos do plano de cargos que vigora desde 2002. O valor representa R$ 700 mil a mais por mês na folha de pagamento do estado.
Os servidores, segundo Rui da Silva, foram admitidos como celetistas, adquiriram estabilidade funcional, mas não foram enquadrados na lei 13.666. "Todos foram contratados como técnicos de 1.º e 2.º graus, mas concluíram o curso superior e não estão recebendo pelo cargo que exercem", disse.
O líder do PDT, Barbosa Neto, cobrou do governo medidas urgentes porque a categoria está aguardando há mais de dez anos. O líder da oposição, Valdir Rossoni (PSDB), disse que o compromisso assumido pela Assembléia com os servidores tem que ser cumprido pelo governo.
O deputado José Maria Ferreira (PMDB) lembrou que o governador já sancionou a lei 14.590, que autoriza o enquadramento, mas uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), proposta pela Associação Nacional dos Procuradores do Estado, está impedindo que o governo implante as mudanças no quadro. (KC)
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