Os servidores municipais de Londrina aprovaram ontem greve geral por tempo indeterminado. O setor de saúde é o mais comprometido com a paralisação dos servidores. Pelo menos 60% das Unidades Básicas de Saúde (UBS), segundo dados da própria secretaria municipal, estavam fechadas. As unidades que permaneceram abertas funcionaram de forma precária, apenas com o serviço do pessoal tercerizado.
De acordo com a diretora executiva da Secretaria Municipal de Saúde, Marlene Zucoli, os serviços da saúde que são realizados por funcionários terceirizados na Policlínica, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, na Maternidade e nos três centros de atenção psicossocial tiveram atendimento normal.
A educação, ao contrário, foi o setor menos prejudicado. Por meio de uma pesquisa informal pelo telefone, o Jornal de Londrina apurou que a maioria das escolas municipais trabalhou normalmente. Entre as 10 pesquisadas, apenas uma não teve atividades normais. Em outras duas, apenas um professor de cada quadro aderiu à greve. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, dos 12 centros municipais de educação infantil, quatro funcionaram normalmente, três parcialmente e cinco não abriram as portas. Pela sua assessoria, o prefeito Nedson Micheleti destacou a necessidade de manutenção dos serviços públicos municipais para que a comunidade não seja prejudicada. Os servidores reivindicam 27,53% de reajuste salarial.
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