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O anúncio de formação de um bloco parlamentar reunindo PSB, PCdoB e PDT deflagrou um verdadeiro carnaval na Câmara. Para reagir ao bloco, os partidos se mobilizaram e estão formando um megabloco que reuniria PMDB, PT, PR, PP, PSC, PTB e PTdoB para garantir as primeiras escolhas na Mesa da Câmara. Outro bloco pode ser formado reunindo o PSDB, o PFL e o PPS.

Segundo o líder do PMDB, Wilson Santiago (PB), o megabloco teria 282 deputados e garantiria seis cargos cargos na Mesa, incluindo as três primeiras escolhas, e indicações para dez comissões. Se somadas as bancadas atuais dos sete partidos, no entanto, chega-se a 270 deputados.

- Estamos retomando o comando da maioria para garantir democraticamente a proporcionalidade - disse Santiago.

O líder do PT, Henrique Fontana (RS), criticou a formação do bloco com os partidos que apóiam a candidatura de Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Segundo ele, como os aliados de Aldo não conseguiram uma candidatura única para a presidência da Câmara, decidiram contra-atacar.

- A Câmara entrou em ritmo de carnaval antecipado. Nossa política não é essa. A gente defende a proporcionalidade, mas podemos ser levados a isso (ao bloco) - afirmou o líder petista.

Fontana disse defender a proporcionalidade que saiu das urnas e, mesmo com a formação do megabloco, quer garantir que o PSDB faça a terceira escolha para a Mesa. Ele está conversando sobre o assunto com o líder tucano, Antônio Carlos Pannunzio (SP).

- Vamos ter cuidado para não perder a cabeça nesse carnval de bloco e chutar a proporcionalidade para o céu. É preciso manter a escolha das urnas - afirmou.

O deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO) também defendeu a proporcionalidade e ironizou:

- Estou pronto para colocar o abadá.

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