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A pouco mais de um ano das eleições municipais, PT e PSDB estão em polos distintos, e com papéis inversos, ao criticarem ou defenderem as prévias para a escolha do candidato a prefeito de São Paulo.

O uso das prévias para definir o nome que representará determinada legenda numa disputa pode causar rachas internos e levar à derrota na eleição. Na avaliação de especialistas, embora seja um instrumento "saudável" de mobilização, a campanha intrapartidária é arriscada, principalmente para as siglas que estão no poder.

Instrumento tradicional na história do PT, as prévias têm sido criticadas pela cúpula do partido, que quer engavetá-las e emplacar o ministro da Educação, Fernando Haddad, como candidato.

O PSDB, que nunca abriu esse tipo de consulta para os filiados, passou a defender as prévias como o mecanismo legítimo de escolha de seu candidato, num cenário em que não há um nome natural para concorrer à Prefeitura - o ex-governador José Serra tem dito que não pretende ser candidato a prefeito.

"É uma questão muito mais conjuntural do que programática. Quando há um candidato muito forte, a prévia é vista como algo que pode pôr em risco uma vitória quase certa. Quando não tem uma liderança muito clara, a tendência é que se opte pela prévia", afirma o cientista político e diretor do Centro de Pesquisas e Análises de Comunicação Cepac), Rubens Figueiredo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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