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O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, o Silvinho, terminou de cumprir sua prestação de serviços comunitários na subprefeitura do Butantã, na zona oeste de São Paulo. Desde o dia 19 de março do ano passado, ele trabalhou 750 horas - oito horas por dia, duas vezes por semana. Com isso, conseguiu uma suspensão condicional do processo criminal por formação de quadrilha no caso do mensalão.

Porém, para extinguir definitivamente o processo, que está apenas suspenso, Silvinho tem outra obrigação: ele não pode cometer crime até 24 de janeiro de 2011. Segundo seu advogado, Gustavo Badaró, o ex-secretário-geral do PT não tem a intenção de voltar para a política e continuará a administrar o restaurante da família, em Osasco, na Grande São Paulo.

Silvinho foi o único dos 40 réus do mensalão contemplado pela Procuradoria-Geral da República com um acordo homologado pela Justiça. Isto porque ele foi denunciado por apenas um crime, o de formação de quadrilha, em que a pena mínima não é superior a 1 ano de prisão.

O ex-secretário-geral do PT só reclamou uma vez e logo no primeiro dia de trabalho na subprefeitura. Disse que queria cozinhar para crianças. Bateu o pé, mas não deu certo. O então subprefeito, Mauricio Pinterich, avisou que, para trabalhar ali, só com zeladoria urbana. Silvinho reapareceu uma semana depois, e aceitou a ideia. Avaliou a situação de praças, fiscalizou poda de árvores e a desobstrução de bocas-de-lobo.

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