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 | Ivonaldo Alexandre/GP
| Foto: Ivonaldo Alexandre/GP

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu por unanimidade manter a cassação do ex-deputado estadual paranaense Carlos Simões (foto). De acordo com os ministros, em decisão tomada na noite da terça-feira, Simões cometeu abuso de poder ao usar a Casa do Povo para doar cadeiras de roda, fraldas e dentaduras para a população. E também foi enquadrado por utilização indevida dos meios de comunicação. Neste caso, por usar seu programa de tevê para divulgar as doações. Simões foi eleito pelo PTB em 2006. Depois de sua cassação, foi substituído por Neivo Beraldin (PDT). Segundo o ministro Arnaldo Versiani, que relatou o caso, o programa divulgou os benefícios e fez diversas referências às eleições de 2006. "Em vários momentos, houve expressamente pedidos de votos", disse. O irmão de Carlos, Íris Simões, que era deputado federal até 2006, não se reelegeu. Suplente, Íris assumiu o lugar de Ricardo Barros (PP) por alguns meses no início deste ano.

Conversa afiada

O vereador Francisco Garcez (PSDB, foto) apresentou um projeto de lei prevendo que todos os concursos públicos do município de Curitiba reservem pelo menos 10% de suas vagas para negros, pardos e índios. O projeto está tramitando na Câmara.Por que Curitiba precisa de cotas nos concursos?É preciso corrigir as distorções cometidas durante toda a história do Brasil. Temos de diminuir o tamanho da discriminação. Esta lei já existe no estado e em outras cidades. Existe racismo em Curitiba?Claro que existe. As pessoas se cuidam para não exagerar porque racismo é crime. Mas a gente ouve comentários, percebe que existe racismo, sim.Os críticos das cotas afirmam que elas dividem o país. Existe esse risco?Não acredito. Certamente vai haver um debate acalorado sobre isso na Câmara. Mas é fácil perceber que não há igualdade, e precisamos corrigir isso.

A íntegra da entrevista pode ser acessada no blog Caixa Zero.

Requião x Pessuti

Roberto Requião aproveitou a demora do governo do estado em pagar o reajuste de 5% do funcionalismo para criticar Orlando Pessuti mais uma vez. No Twitter, disse que o governo "vai pagar sob pressão, arranhando sua credibilidade". O ex-governador esqueceu de mencionar que quando estava no comando também atrasou os repasses de reajustes em anos anteriores. Hoje, os funcionários públicos devem ir a Guarapuava protestar contra o governador, que rodou a folha de maio sem o reajuste.

Culpa do celular

A batida de mãos no bolso do paletó, sinal feito na semana passada pelo presidente da Assembleia, Nelson Justus, para o deputado Neivo Beraldin (PDT), após o pedetista pedir a renúncia de Justus por causa das denúncias de irregularidades na Casa, teve ontem uma explicação "oficial". Segundo Justus, seu celular tocou no momento em que ele conversava com Beraldin. Nos bastidores, o sinal foi interpretado como um "Você está no meu bolso" de Justus a Beraldin. "Cada um pensa o que quiser", disse ontem o presidente da Casa.

Pinga-fogo

"Vamos fazer acontecer no Brasil. É um país em que se anuncia muito e se inauguram poucas obras completas."

José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, ao criticar o ritmo de inaugurações de obras pelo governo federal.

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