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A Skymaster divulgou uma nota nesta terça-feira se defendendo das acusações feitas contra a empresa na CPI dos Correios e denunciando que as informações da CPI foram repassadas por um falsificador que quer se vingar por ter sido demitido.

O falsificador, de acordo com a nota, é Paulo Roberto de Vasconcelos Gonçalves, ex-funcionário da empresa e que teria sido demitido por devido a falsificação de documentos.

'Protegidos pela imunidade parlamentar, têm sido trazidos a público, como se fossem ilegais, fatos absolutamente comuns no cotidiano de qualquer empresa, nacional ou internacional. É tal a veemência e teatralidade, tal a sanha acusatória, que acabou se criando uma corrente contrária à Skymaster, mudando inclusive o foco das investigações e apenas inferindo em assuntos próprios da empresa privada', diz a nota.

Segundo a empresa, nesta terça-feira, 'a situação chegou ao limite da crueldade com a verdadeira inquisição feita a dois funcionários da empresa', se referindo aos depoimentos tomados pela CPI, pela manhã, do motorista da Skymaster, Eder Jouber Ribeiro Cabo Verde, e do chefe de departamento financeiro da mesma empresa, Reginaldo Reges Menezes.

No depoimento, o motorista confirmou que fez saques para a Skymaster, 'aproximadamente 50 vezes' e o chefe do departamento financeiro disse que o dinheiro era utilizado para o pagamento de salários e fornecedores. A Skymaster é acusada pela CPI de pagar propina para prestar serviços aos Correios

A nota diz ainda que a CPI deveria estar realmente se preocupando em investigar as denúncias de corrupção nos Correios, mas que se deixa abastecer de mentiras, informações e insinuações vindas de Paulo Roberto, que há anos luta com a Skymaster na Justiça. A nota diz ainda que Paulo Roberto é parente de acionistas e diretores da Skymaster.

'Esse senhor abriu processo trabalhista e, aproveitando-se do atual clima político, fez uma série de denúncias oportunistas. Como não conseguiu êxito, está agora buscando outras formas de se vingar. A questão trabalhista está sendo julgada no foro adequado, a Justiça do Trabalho. Estando sub judice, não é cabível discuti-la em público. As denúncias merecerão resposta judicial, no momento oportuno', diz a nota.

Na nota, empresa reafirma que todos os aviões que opera são de empresas com as quais mantém contrato de leasing, de forma absolutamente transparente, e com documentos e pagamentos monitorados pelos órgãos oficiais brasileiros, da aviação e da ordem econômica. Diz ainda que não há qualquer irregularidade nos saques confirmados pelos dois funcionários nesta terça-feira em depoimento na CPI dos Correios.

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