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O ritmo frenético do governo não é à toa. Daqui a duas semanas, a máquina pública estadual será freada por força da legislação eleitoral e da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõem uma série de restrições aos governos no segundo semestre de ano eleitoral. Novos planos de obras e repasses de dinheiro para os municípios estão proibidos; o governo não pode fazer propaganda de nenhum programa ou ação administrativa, a não ser em caso de calamidade pública. Candidatos aos cargos de presidente da República, vice-presidente, governador e vice-governador estarão vedados de participar de inaugurações de obras públicas.

De acordo com o vice-governador Orlando Pessuti, todas as leis serão respeitadas pelo governo e a assessoria jurídica do estado está analisando tudo que pode e o que não pode ser feito daqui para frente. Uma das questões mais estudadas é a reunião semanal de governo, conhecida como Escola de Governo, realizada todas as terças-feiras. Comandada pelo governador Roberto Requião e transmitida ao vivo pela Paraná Educativa, a reunião deve parar de ser transmitida da maneira que é feita hoje. Pela lei, nenhuma emissora pode dar tratamento privilegiado a um dos candidatos. Ou seja, Requião teria de sumir da frente das câmaras no momento da transmissão. "Vamos seguir o que a lei estabelece. Se pudermos transmitir, transmitiremos. A reunião também pode ser conduzida por um secretário que não seja candidato", diz. Com a intenção de concorrer como vice-governador na chapa de Requião ou ao Senado, Pessuti também terá de ficar longe das telas e das inaugurações. (DN)

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