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Pinga-fogo

"A dona Marina que invente de colocar a mão na Petrobras, que voltaremos aqui todos os dias."

João Pedro Stedile, líder do MST, que prometeu manifestações diárias caso Marina Silva (PSB) seja eleita presidente.

Na TV 15, canal na internet em que Roberto Requião (PMDB) costuma comentar a propaganda eleitoral, o candidato ao governo decidiu responder as perguntas que seriam feitas a ele na sabatina da Gazeta do Povo, à qual não compareceu. Lidas por Beto Almeida, jornalista que mantinha um programa na TV estatal durante o último governo do peemedebista, as perguntas foram respondidas por Requião a seu jeito: com duras críticas, por vezes ofensivas, aos jornalistas e à Gazeta. Sem a réplica dos profissionais – às quais se submeteram os adversários Beto Richa (PSDB) e Gleisi Hoffmann (PT) –, ficou fácil despejar números e contestar informações. Ao final, o candidato ainda respondeu algumas perguntas de internautas.

Pegou mal

A insinuação de que as rebeliões em presídios do Paraná foram orquestradas por causa do período eleitoral, feitas no último domingo pelo governador Beto Richa (PSDB), desagradaram a oposição na Assembleia. "Foram declarações no mínimo infelizes, aventar a possibilidade de que as rebeliões ocorreram apenas nesses últimos meses por razão do período eleitoral. Isso é no mínimo desconhecer que tivemos rebeliões nos últimos quatro anos", disse o líder do PT, deputado Tadeu Veneri. Já o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), disse suspeitar que as rebeliões sejam orquestradas, mas não citou a oposição como responsável. "Nós sabemos que as facções, em momentos como esse, procuram chamar a atenção", disse.

Aécio fora

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, não foi citado em manifesto de artistas e intelectuais em apoio às candidaturas tucanas em São Paulo. O documento foi lido ontem, em evento com as participações da atriz Beatriz Segall, do maestro Júlio Medaglia, do cantor Rolando Boldrin, do artista plástico Gilberto Salvador e do cineasta João Batista de Andrade, entre outros. "Queremos declarar apoio a José Serra para senador e ao governador Geraldo Alckmin como nosso candidato ao governo de São Paulo", destaca o documento, sem mencionar Aécio.

Folclore eleitoral

Funk do Requião - Uma das características de Roberto Requião em campanhas é usar tendências do momento para tentar conseguir votos ou atacar adversários. Neste ano, por exemplo, fez sucesso com um jingle que faz referência a um vídeo do YouTube que teve milhões de visitas, em que um menino diz ao outro: "Tacale pau!" Em 2002, quando a campanha estava prestes a começar, Requião usou o vocabulário do funk carioca para lidar com os adversários do PSDB. Disse que havia dois senadores que no Paraná se faziam de "tigrões", mas que em Brasília eram as "tchutchucas" do presidente Fernando Henrique. Eram os irmãos Alvaro e Osmar Dias, que deixaram o PSDB em seguida.

Colaboraram: Chico Marés e Paulo Galvez da Silva, especial para a Gazeta do Povo.

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