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Dilma Rousseff, presidente | Andres Stapff/Reuters
Dilma Rousseff, presidente| Foto: Andres Stapff/Reuters
  • Deputado Ademar Traiano, líder do governo na Assembleia

A presidente Dilma Rousseff disse ontem que, por ser obrigada a seguir os padrões de segurança da Presidência, não consegue ter uma "vida normal". Por isso, afirmou, não vê filmes no cinema, apenas no serviço on-line Netflix. "No início, você fica até querendo ver se não é possível ser mais flexível. [Mas] a segurança presidencial não é uma questão pessoal minha, é uma questão de governo, de Estado. Sou obrigada como presidente a seguir os requisitos da segurança", disse Dilma em entrevista a rádios de Porto Alegre (RS). Ela disse que "incomodaria" as pessoas no cinema e que usa o serviço on-line Netflix e faz compras em livrarias virtuais. Questionada sobre que livro está lendo, citou "As Raízes do Totalitarismo", de Hannah Arendt.

Aliás...

Durante a entrevista, Dilma disse que não está em campanha antecipada para 2014, mas comparou os números de emprego de 2013 com os de todo o primeiro mandato de Fernando Henrique (1995-1998). Disse que a quantidade de vagas geradas foi a mesma da soma daqueles quatro anos. Questionada se suas respostas eram de quem está com um "discurso de campanha", ela respondeu que está "pronta para defender" seu governo. Em vez de falar sobre 2014, disse que está "preparadíssima para 2013".

Sem partido

O deputado federal e ex- jogador Romário anunciou no Twitter que acaba de se desfiliar do PSB, partido pelo qual foi eleito. Ele não explicou as razões da saí­da. Embora Romário não tenha anunciado, o destino mais provável é o PR, partido presidido no Rio pelo ex-go­­­vernador Anthony Garotinho, ­pré-candidato ao governo do estado em 2014. "As conversas estão bastante adiantadas. Demos total liberdade ao Romário", disse Garotinho.

Se entenderam (?)

Fontes do Palácio Iguaçu garantem que o governador Beto Richa (PSDB) e o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Plauto Miró (DEM), apararam as arestas em longa conversa na semana passada. O deputado estava descontente desde que disse ter servido de instrumento de "barganha" entre o Executivo e o Tribunal de Justiça para eleger Fabio Camargo conselheiro do Tribunal de Contas. Plauto não foi encontrado para confirmar a informação.

Garotinho denunciado

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou ao Supremo Tribunal Federal denúncia contra o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) e sua mulher, Rosinha Garotinho, prefeita de Campos. Ambos foram denunciados por peculato e lavagem de dinheiro. Na época em que Rosinha era governadora do Rio e Garotinho era secretário de estado, o governo teria desviado R$ 63,3 milhões por meio de contrato ilícito com uma empresa prestadora de serviços.

Cassol diz que fica

Primeiro senador a ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Ivo Cassol (PP-RO) divulgou nota ontem para dizer que está livre da Lei da Ficha Limpa e seguirá exercendo seu mandato. A nota ressalta que a Lei da Ficha Limpa não prevê perda de mandato nem inelegibilidade para crimes contra a lei de licitações, somente para crimes contra a administração pública. Cassol foi condenado por fraudar licitação quando era prefeito de Rolim Moura (RO).

Pinga-fogo

"Adversário a gente não escolhe. Mas o Osmar, já conseguimos abatê-lo. Se precisar, vamos abater de novo."

Deputado Ademar Traiano (PSDB), líder do governo na Assembleia, comentando uma possível reedição do confronto entre o governador Beto Richa (PSDB) e o ex-senador Osmar Dias (PDT) na eleição do ano que vem.

Colaborou: Euclides Lucas Garcia.

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