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O Secretário de Negócios Jurídicos de São Paulo, Claudio Lembo (DEM), afirmou hoje que a administração do prefeito Gilberto Kassab continuará o "processo de integração plena" com o governo federal, que deve ser incrementada para que o Brasil possa enfrentar mais unido a crise financeira mundial. "Devemos separar a política partidária da política administrativa do País. Na política partidária, podemos ser adversários do PT e do presidente Lula. Porém, temos que respeitar o presidente", comentou. "A crise é inevitável. Portanto, temos que somar esforços e ser solidários uns aos outros.

Para Lembo, que foi governador de São Paulo, a gestão Kassab e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuarão trabalhando juntos em várias áreas, como as de transportes, saúde e educação. Ele destacou que embora o DEM e o PT sejam partidos que possuem posições programáticas divergentes, o prefeito da capital paulista terá como prioridade governar a cidade, sem permitir interferências na sua administração de questões políticas vinculadas à sucessão presidencial de 2010. "Em primeiro lugar vamos trabalhar pelo bem do Brasil, do Estado de São Paulo e do nosso município. Depois é que as questões eleitorais serão repensadas", disse.

Claudio Lembo, contudo, destacou que o PSDB e o DEM estarão juntos em 2010 para viabilizar a eleição de José Serra à presidência da República. "Os Democratas estão juntos com Serra desde já. Não há nenhuma possibilidade de qualquer fissura nessa união de Serra e Kassab", comentou. Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos, os dois partidos têm um bom diálogo com o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia e buscarão seu apoio a este projeto político para a sucessão ao Palácio do Planalto no próximo ano.

Lembo destacou que a eleição de Gilberto Kassab fortaleceu a união dos tucanos com os democratas e o projeto de eleição de Serra à sucessão do presidente Lula, que, segundo ele, foi também um julgamento de Serra como prefeito da capital paulista. De acordo com Lembro, o DEM e o PSDB estarão juntos em 2010, inclusive nas eleições ao Palácio dos Bandeirantes. "O nosso candidato a governador de São Paulo será um nome do PSDB. Eu gostaria muito que o candidato fosse o secretário (estadual da Casa Civil) Aloysio Nunes Ferreira", frisou.

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