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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski enviou nesta quarta-feira (20) uma intimação para que o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) preste depoimento sobre a ação penal na qual é acusado de estelionato. O deputado é acusado de ter recebido R$ 13,3 mil para realizar dois cultos religiosos no Rio Grande do Sul ao quais não teria comparecido.

Envolvido em uma série de polêmicas, Feliciano é criticado por entidades ligadas aos direitos humanos por acusações supostamente racistas e homofóbicas, mas ele afirma ter sido mal interpretado. Ele ganhou notoriedade ao ser indicado para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O deputado é pressionado a deixar o cargo.

O interrogatório será no dia 5 de abril. Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul, em 2008, Feliciano e um assessor firmaram um contrato para os shows religiosos, forneceram uma conta para o depósito da produtora, mas não compareceram.

Um dia antes do show, o deputado enviou um e-mail confirmando sua presença, mas a investigação comprovou que ele já tinha outros compromissos agendados. "A vítima sofreu uma verdadeira espoliação em seu patrimônio, haja vista que os denunciados agendaram outros compromissos sem dar satisfação a ela, sabendo de antemão que não cumpririam com o que foi compactuado", afirmou a promotora Ivana Battaglin.

A produtora do evento alega ter tido um prejuízo de R$ 100 mil com a ausência do deputado. Feliciano seria a atração principal dos eventos. Houve ainda gastos com passagens, transportes e divulgação.

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