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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram manter o ex-deputado do PT João Paulo Cunha em regime semiaberto, negando recurso da defesa, que pedia a progressão de pena para o regime aberto. A Corte decidiu condicionar a progressão de regime ao pagamento do ressarcimento dos recursos desviados, estimados em R$ 536 mil.

O ministro Luís Roberto Barroso foi enfático ao negar um dos argumentos da defesa de Cunha, de que ele não teria dinheiro suficiente para efetuar o pagamento. "O pressuposto dessa condenação é que houve desvio de dinheiro. Se ele distribuiu o dinheiro entre amigos e familiares, então não precisa mais devolver? Houve desvio de dinheiro. Se ele diz ‘gastei o dinheiro’, sinto muito", argumentou.

Também votaram com Barroso os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandoswki, Rosa Weber, Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Teori Zavascki. Só Marco Aurélio Mello foi contrário à decisão.

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