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Campanha da presidente Dilma Rousseff teria sido abastecido com dinheiro de propina. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Campanha da presidente Dilma Rousseff teria sido abastecido com dinheiro de propina.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki homologou nesta quinta-feira (7) a delação premiada do ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo e do ex-executivo da construtora Flávio Barra.

Questionado pela manhã sobre a validação dos depoimentos, o magistrado, que é relator dos casos relacionados à Operação Lava Jato na Corte, indicou que manterá o conteúdo em sigilo, ao menos no primeiro momento.

“Em matéria de delação premiada, a lei estabelece que tudo tem que ser mantido em sigilo. Enquanto as partes não abrirem mão do sigilo, eu vou manter a lei”, disse o ministro, sem confirmar a homologação.

A reportagem apurou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) tende a não pedir a retirada do segredo de Justiça, uma vez que as informações prestadas por Azevedo e Barra devem embasar novas frentes de investigação da Lava Jato.

Conforme a Folha de S.Paulo revelou na edição desta quinta (7), os executivos contaram aos investigadores que a empresa fez doações legais às campanhas da presidente Dilma Rousseff e de seus aliados, utilizando recursos oriundos de obras superfaturadas da Petrobras.

Eles relataram ainda que as construtoras responsáveis pela obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte acertaram pagamentos de R$ 150 milhões em propina, o equivalente 1% do valor que elas iriam receber pelas contratos.

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