O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Newton Trisotto negou nesta quarta-feira, 25, habeas corpus do vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, e decidiu manter a prisão preventiva do executivo, que é investigado na Operação Lava Jato. A decisão tem caráter liminar (provisório) e o mérito do recurso ainda será analisado pela 5ª Turma do Tribunal.
A defesa pedia que a prisão preventiva fosse substituída por outras medidas cautelares restritivas. O ministro entendeu, contudo, que a prisão de Almada foi considerada necessária para preservar a ordem pública. O relator do caso no STJ apontou ainda que o decreto de prisão justifica a necessidade da medida por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei.
Almada está preso desde novembro do ano passado. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa. O executivo é apontado como um dos idealizadores do cartel de contratos com a Petrobras e como representante das construtoras envolvidas no esquema.
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