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Gaeco intensifica a investigação em torno da Operação Publicano. | Roberto Custodio/Jornal de Londrina
Gaeco intensifica a investigação em torno da Operação Publicano.| Foto: Roberto Custodio/Jornal de Londrina

Os auditores fiscais Cláudio Tosatto e Íris Mendes da Silva, que tiveram o habeas-corpus (HCs) revogado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), são considerados foragidos, segundo informou o coordenador do Gaeco de Londrina, Jorge Costa.

Segundo Costa, o mandado de prisão contra os dois saiu no final da tarde de ontem e policiais do Gaeco estão fazendo buscas desde o começo das manhã mas não os localizou. O advogado Arthur Travaglia, que defende os dois, negou que os auditores estejam foragidos ou que tenham a intenção de fugir. Travaglia disse que já procurou anteriormente o Gaeco para tratar da apresentação e fará isso novamente nesta sexta-feira (30).

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Tosatto e Silva tiveram seus HCs revogados pelo STJ, na esteira da decisão que levou o auditor Orlando Aranda de volta para a prisão. Esses HCs são da primeira fase da Operação Publicano, deflagrada em 20 de março. Até então, o relator dos HCs era o ministro Sebastião Reis Júnior, que entendia que o simples afastamento do trabalho já garantia as condições necessárias para a garantia das investigações, tornando a prisão preventiva inócua.

No julgamento do mérito Sexta Turma do STJ, o ministro Rogério Cruz abriu divergência, ganhou o julgamento e assumiu a relatoria dos pedidos de HCs de réus da Publicano, em substituição a Reis Júnior, que foi voto vencido.

A decisão mudou todo o jogo na Publicano e a expectativa no meio jurídico é de que, prevalecendo o entendimento do novo relator, outros 12 HCs que garantiram a libertação de auditores fiscais presos na primeira ação penal também sejam revogados.

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