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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu ontem uma liminar para soltar a promotora de Justiça do Distrito Federal Deborah Guerner e seu marido, o empresário Jorge Guerner. Eles estão presos desde o dia 20 de abril na Superinten­­­dência da Polícia Federal, em Brasília, sob acusação de simular quadro de insanidade mental para escapar das investigações.

O propósito seria o de atrapalhar as investigações que ela enfrenta desde 2009 por suposto envolvimento com o escândalo do mensalão do DEM. O Ministério Público Federal acusa a promotora de forjar uma história de que dava tiros de revólver durante "episódios de ira".

Durante o exame psicológico realizado pelo Instituto Médico Legal, Deborah alegou que costumava dar tiros em sua própria casa.

A íntegra de 105 páginas da denúncia também revela o conteúdo de um vídeo feito pelo circuito interno da casa da promotora, na qual ela trata com o psiquiatra Luís Altenfelder como se comportar.

A promotora é acusada ainda de vazar informações sigilosas da Operação Caixa de Pandora para o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, delator do esquema.

Também é suspeita de tentar extorquir o ex-governador do DF José Roberto Arruda, que foi preso e perdeu o cargo no auge do escândalo.

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