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Pouco antes de embarcar de volta para o Brasil, os parlamentares da CPI dos Correios que foram aos Estados Unidos em busca de informações sobre as contas do publicitário Duda Mendonça em bancos americanos receberam uma ligação dos promotores do distrito de Nova York, autorizando que a comissão tenha acesso aos dados da conta do publicitário.

A informação foi dada no início da noite desta quinta-feira pelo relator-adjunto da CPI, Eduardo Paes (PSDB-RJ), que participa da viagem junto com o relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), e o relator-adjunto Maurício Rands (PT-PE).

Pela manhã, o presidente da CPI, senador Delcidio Amaral (PT-MS), já havia anunciado a intenção das autoridades americanas de permitir que a comissão tivesse acesso aos documentos, que seriam remetidos ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com esse objetivo. O envio das informações seria feito pelo Fincen, órgão do Tesouro americano que fiscaliza as movimentações financeiras. Os dirigentes do Fincen se mostraram receptivos ao pedido dos parlamentares brasileiros.

Paes explicou que recebeu um telefonema do promotor Adam Caufmann com a informação de que a promotoria permitira o acesso aos dados. Segundo o deputado, ficou acertado que seriam estabelecidas regras de utilização dessas informações para evitar o vazamento de dados protegidos por sigilo bancário. Provavelmente, os documentos poderão ser vistos no Ministério Público brasileiro, para onde já foram remetidos. A autorização da Promotoria de Nova York deve facilitar o acesso aos documentos que já estão no Brasil.

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