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Petriv foi contido por seguranças da Câmara | Devanir Parra/CML
Petriv foi contido por seguranças da Câmara| Foto: Devanir Parra/CML

Duas semanas depois da aprovação pela Câmara Municipal de Londrina, a "Lei do Protesto" - que autoriza a Prefeitura a protestar em cartório contribuintes que estejam devendo impostos municipais -, foi pivô de uma confusão em plenário: o suplente de vereador Émerson Petriv começou a gritar das galerias contra a lei. Assim que a sessão foi suspensa, o manifestante pulou do espaço reservado ao público para o plenário – aproximadamente quatro metros de altura - e começou a discursar.

Na semana passada, Petriv protocolou no Legislativo um pedido para que vereadores e o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) apresentassem publicamente se estão em dia ou não com tributos municipais. O suplente queria falar em plenário sobre o assunto, mas como não foi convidado, começou a gritar.

Ao invadir o plenário, primeiro ele foi para cima da vereadora Elza Correia (PMDB), líder do Executivo na Câmara. A vereadora disse que temeu ser agredida, mas Petriv ficou só nos gritos. Depois ele se voltou para a Mesa, quando os seguranças da Câmara chegaram. Dois homens contiveram a fúria do suplente e o levaram, primeiro para o estacionamento e depois para a sala de reuniões, até que a Polícia Militar chegasse.

Na saída do plenário, Petriv tentou se segurar em uma porta de vidro, que quebrou na sua mão. Ele sofreu um corte - aparentemente superficial - na mão direita. Nenhum segurança ficou ferido.

Segundo a aspirante da PM Maíra Tonelli, que comandou a operação da Polícia Militar para deter Petriv e encaminhá-lo para a delegacia, dentro da sala de reuniões ele estava tranquilo e disse que se fosse necessário, poderia ser algemado. No final da tarde ele foi solto.

O presidente da Câmara, Rony Alves (PTB), disse que os parlamentares vão processar Petriv porque ele "ofendeu os vereadores com palavras mentirosas". O presidente da Câmara defendeu a "Lei do Protesto", dizendo que a Câmara teve o cuidado de "proteger as camadas mais pobres" - o texto foi aprovado com uma emenda que veta o protesto de devedores que estejam no Cadastro Social Único.

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