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O STF (Supremo Tribunal Federal) recebeu nesta sexta-feira (23) oito ações penais sobre a Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões, com ramificações em partidos como PT, PMDB e PP.

Os processos foram repassados pela Justiça do Paraná a pedido do ministro Teori Zavascki porque há indícios de envolvimentos de congressistas. O ministro deve enviar as ações para manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Não há prazo para que isso ocorra.

Após a posição de Janot, Zavascki vai avaliar se as ações continuam no Supremo ou se voltam para a Justiça do Paraná. A tendência é que o STF analise apenas a situação dos parlamentares que têm foro privilegiado.

Zavascki determinou no início da semana a suspensão de todas as ações e inquéritos relativos à operação da PF por por considerar que o juiz federal Sérgio Moro havia invadido a competência do Supremo ao manter a investigação na justiça comum após aparecerem nas interceptações deputados federais como André Vargas (ex-PT), Luiz Argôlo (SDD-BA) e Cândido Vaccarrezza (PT-SP).

Em documento encaminhado ao STF na quinta-feira (22), Moro esclareceu que enviaria oito ações penais, quatro inquéritos, cinco pedidos de busca e apreensão, quatro pleitos de interceptações telefônicas e um pedido de prisão do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

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