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Operação Miqueias

Suspeito de participar de esquema será exonerado

Em passagem por Curitiba, Gleisi minimizou denúncia de envolvimento de assessor da ministra Ideli Salvatti com quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro

Gleisi  e o secretário de promoção dos direitos das pessoas com deficiência, Antônio Ferreira: evento em Curitiba | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Gleisi e o secretário de promoção dos direitos das pessoas com deficiência, Antônio Ferreira: evento em Curitiba (Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo)

O Ministério da Previdência decidiu exonerar um dos coordenadores do departamento dos regimes de previdência no serviço público investigado pela Polícia Federal por participar do esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos de fundos de pensão municipais. A exoneração de Gustavo Alberto Starling Soares Filho já foi assinada e está prevista para ser publicada amanhã, segundo a Previdência.

Gustavo Starling é o segundo a perder o cargo de confiança no governo federal desde que a PF deflagrou a operação Miqueias, na última quinta-feira, para apurar esquema que movimentou R$ 300 milhões em 18 meses. Na sexta-feira, o Diário Oficial da União publicou a exoneração de Idaílson José Vilas Boas Macedo, assessor da pasta comandada pela ministra Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República).

Ministra

Em passagem por Curi­tiba, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), minimizou a recente denúncia de envolvimento do assessor de Ideli com o esquema de lavagem de dinheiro. "A ministra [Ideli] já tomou as providências, encaminhou o pedido de afastamento [do assessor] e determinou a implantação de uma sindicância para acompanhar o caso", disse Gleisi. A ministra esteve ontem em Curitiba para participar de um ato no Parque Barigui de adesão de Curitiba e de outros municípios na região metropolitana e nos Campos Gerais ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite.

Idaílson é apontado pela Polícia Federal como lobista na quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 300 milhões em um ano e meio, além de envolvimento com má gestão de recursos de entidades previdenciárias e outros crimes.

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