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Sede do Tribunal de Contas do Paraná, em Curitiba | Brunno Covello / Gazeta do Povo
Sede do Tribunal de Contas do Paraná, em Curitiba| Foto: Brunno Covello / Gazeta do Povo

Cinco suspeitos de participação em um esquema de fraude a licitação pública dentro do Tribunal de Contas (TC) deixaram a Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP II), na Região Metropolitana de Curitiba, por volta de 10h30 desta segunda-feira.

Na sexta-feira (20), o coordenador-geral do Tribunal de Contas (TC) do Paraná, Luiz Bernardo Dias Costa, já havia deixado a prisão mediante pagamento de fiança no valor de R$ 18 mil. De acordo com o advogado de Costa, Roberto Brzezinki, o coordenador foi solto após concordar com a condição de se afastar temporariamente de suas funções no tribunal.

Com isso, as seis pessoas que foram presas no caso já foram soltas. Entre elas está Edenilso Rossi, proprietário da Sial Engenharia. Ele foi preso na quarta-feira, em operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão vinculado ao Ministério Público Estadual (MP), pagando R$ 200 mil para o coordenador-geral do Tribunal de Contas (TC) do Paraná, Luiz Bernardo Dias Costa.A Sial foi a vencedora da licitação para executar a obra do prédio anexo ao TC no Centro Cívico de Curitiba pelo valor de R$ 36,4 milhões.

Depois da acusação do Gaeco de fraude no processo licitatório, o TC suspendeu a licitação até que sejam apuradas as suspeitas. O tribunal ainda afirmou em nota que as obras não haviam sido iniciadas e que nenhum recurso público foi repassado à construtora.

A reportagem não conseguiu localizar os advogados dos demais suspeitos. Na quinta-feira, o Gaeco efetuou mais cinco mandados de conduções coercitivas de funcionários do TC, que foram levados a prestar depoimento sobre o caso, mesmo contra a vontade. O órgão não forneceu mais informações, já que o caso corre sob sigilo de Justiça.

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