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O promotor Roberto Tardelli, responsável pelo pedido de prisão de Suzane Richthofen, afirmou nesta terça-feira que a jovem se declarou única e legítima herdeira dos pais no processo em que move contra o irmão Andreas na tentativa de tornar-se administradora do patrimônio da família.

O promotor afirmou que teve acesso ao conteúdo do inventário na última sexta-feira.

- Nas petições, ela se afirma usurpada dos bens que são dela - diz Tardelli. De acordo com o promotor, Suzane chegou a pedir a contagem de todos os bens que havia dentro da casa, de garfos e panelas até uma avaliação do preço dos cães que tomam conta de uma chácara da família.

- Ela pediu a entrega do carro que usou na noite do crime e também o pagamento de uma pensão com o dinheiro do espólio - disse Tardelli, sem saber informar o valor dessa 'mesada'.

O promotor explicou ainda que Suzane chegou a abrir mão da sua parte no seguro de vida pai, assassinado em outubro de 2002 por ela e os irmãos Cravinhos. Segundo Tardelli, a seguradora já havia retido o valor que caberia à ela. Com a renúncia, o valor total do seguro foi entregue à Andreas, o irmão mais novo, mas Suzane em seguida entrou com uma petição na Justiça requerendo metade do valor do seguro.

- Diante da amoralidade do pedido e da força do ataque, me preocupou a situação de Andreas - disse Tardelli, que revelou ainda que Suzane tentou obter a cidadania alemã no período em que esteve em liberdade, nos últimos 9 meses. Mas ela não teria conseguido por ter perdido um prazo na apresentação de documentos ao consulado alemão.

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