Suzane von Richthofen voltou a negar diante do juiz Alberto que tenha tido a idéia de executar os pais. Ela afirmou que obedeceu a Daniel e disse que um dia antes do crime pegou as luvas cirúrgicas e as meias e colocou na bolsa, a mando dele. Segundo ela, no dia do crime, encontrou com Daniel à noite, como fazia quase todos dias, e o ex-namorado disse que 'tinha que ser naquela noite'. Suzane contou que fumou muita maconha no dia do crime e estava totalmente atordoada.
- Eu estava tão maconhada que não entendia o que estava acontecendo - afirmou.
Ela disse que dirigiu o carro com os dois até sua casa e recebeu ordens no portão para ver se os pais estavam dormindo e voltar para pegar os dois. Segundo ela afirma, Daniel tinha instruído Suzane a pegar ele e o irmão Cristian no colo para entrar na casa com o objetivo de não deixar pegadas. Ela disse que não tinha condições de fazer isso.
Ela negou que tivesse feito qualquer sinal para que os dois subissem até o quarto onde os pais dormiam.
- Muita coisa da reconstuição não aconteceu como no dia dos fatos. Eu não fiz sinal para que eles subissem, porque quando eu desci eles estavam logo atrás de mim e subiram - afirmou.
Segundo ela, depois do crime, Cristian desceu e pegou a jarra de água na cozinha, enquanto ela pegava um saco de lixo na dispensa.
Em seguida, ela afirmou que foi procurar a mala que tinha as roupas para que os dois se trocassem.
De acordo com ela, no motel para onde foi com o ex-namorado depois de deixar Cristian, ela disse que não aconteceu nada. Ela chorava muito, contou.
- O Daniel começou a brigar comigo. Não era mais meu amorzinho. Ele falou bravo e sério que não adiantava mais chorar. Que eu tinha que ser fria - contou Suzane.
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