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Um tanque-reservatório do inseticida Tamaron - produto químico utilizado como agrotóxico em lavouras e de alto grau de toxidade - explodiu, no início da madrugada desta terça-feira, no Parque Industrial da Bayer, na Estrada da Esperança, em Belford Roxo, Baixada Fluminense. Pelo menos três funcionários ficaram feridos. Dois tiveram queimaduras e um sofreu fraturas em uma das pernas. Eles estão internados e passam bem. Segundo a Defesa Civil, não há risco de intoxicação da população nem de contaminação para o meio ambiente. O Grupo Bayer também divulgou um comunicado no qual informa que não há risco para a comunidade em Belford Roxo.

A explosão foi ouvida em um raio de cinco quilômetros da fábrica. As labaredas puderam ser vistas por motoristas que passavam pela Rodovia Presidente Dutra e por moradores do Conjunto Habitacional do BNH, em Mesquita. Bombeiros de quartéis de três municípios vizinhos trabalharam juntos para controlar as chamas do incêndio provocado pela explosão. Moradores das casas vizinhas à fábrica disseram que, no momento da explosão, as paredes estremeceram e, logo em seguida, foi percebido um forte cheiro de gás. Alguns moradores afirmaram que sentiram um forte cheiro, por volta das 19h desta segunda-feira, que causou náuseas.

A unidade Tamaron da empresa Bayer está interditada. Segundo o diretor de relacionamento externo da Bayer, Mário André, houve um superaquecimento no tanque-reservatório que acondiciona o produto, provocando a explosão, seguida de incêndio. Ele acrescentou que parte do produto foi queimado e outra ficou acondiconada em um tanque de reserva. De acordo com o diretor, técnicos de segurança do trabalho e da Defesa Civil de Belford Roxo estavam na unidade, por volta das 10h, para investigar as causas do acidente.

Imediatamente após a explosão, ocorrida por volta das 0h30m desta terça-feira, a Brigada de Incêndio da empresa, a Feema, a Defesa Civil e a Polícia Militar foram acionadas. Policiais do 39º BPM (Belford Roxo) fecharam o acesso ao viaduto que liga a unidade à Via Dutra e a ruas próximas, impedindo o acesso ao local, já que havia risco de outras explosões.

Os feridos foram levados em ambulâncias do Samu e do Corpo de Bombeiros para o Hospital de Clínicas Mário Leoni, em Duque de Caxias, na Baixada, e para a Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio. Francisco Carlos Pereira da Conceição, de 53 anos, e José Edilson Ribeiro, de 42 anos, sofreram queimaduras pelo corpo. De acordo com a assessoria de imprensa da Clínica São Vicente, onde eles estão internados, as queimaduras são de 1º e 2º graus. Os dois passam bem e não correm risco de morte. Eles não sofreram intoxicação. Francisco Carlos saiu da UTI e está no quarto da clínica. Já José Edilson continua na UTI e deve ir para o quarto na manhã desta quarta-feira. Um outro funcionário da empresa, Franciso de Assis Amorim, de 40 anos, teve fratura exposta na perna devido à explosão e continua internado no Hospital Mário Leone.

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