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O nível de ocupação dos chefes de família é ligeiramente maior entre os que moram em domicílios que participam de algum tipo de programa governamental de transferência de renda. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2004, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira, 79,1% deles estão no mercado de trabalho. O percentual cai para 73,7% entre os que não recebem ajuda financeira do governo.

O secretário de avaliação de gestão de informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,Rômulo Paes de Souza, avalia os dados positivamente:

- A grande novidade é que as pessoas não estão deixando de trabalhar só porque recebem auxílio financeiro. Em vez de se acomodarem, elas entram no mercado de trabalho mais cedo e saem mais tarde do que aqueles que não participam de programas sociais- afirma o secretário.

Enquanto o setor agrícola é o que mais emprega moradores de domicílios inscritos em programas sociais (42% delas), a maioria dos que não recebem ajuda financeira do governo ocupa o segmento de serviços (40%). Já o trabalho por conta própria é escolhido por um quarto dos profissionais inseridos em programas do governo e apenas 21% do outro grupo.

Segundo o IBGE, os jovens não necessariamente deixam de trabalhar quando moram com alguém beneficiado por programas sociais. Cerca de 15% dos que têm entre 10 e 14 anos e 38% na faixa dos 15 aos 17 anos estão ocupados. No universo dos que não recebem ajuda financeira do governo, as taxas caem para 7% e 28%, respectivamente.

- Um dos nossos desafios é erradicar o trabalho infantil. Ao mesmo tempo, percebemos que as famílias participantes de programas sociais são estimuladas a matricular seus filhos na escola - diz o representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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