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Brasília (Folhapress) – As denúncias de pressão política, tráfico de influência e má gestão no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), investigadas pela CPI dos Correios e motivadoras da demissão do ex-presidente do órgão Lídio Duate, indicado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), chegam agora ao governo Fernando Henrique Cardoso.

Os integrantes da CPI receberão, nos próximos dias, o resultado de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no IRB que sugere má gestão do instituto em 2002, último ano do governo FH. Por enquanto, o documento está restrito ao gabinete do presidente do tribunal, Adylson Motta.

As investigações indicam que, por uma decisão do órgão por aplicações de recursos no ex-terior em 2002, o IRB deixou de ganhar US$ 240 milhões. "Foi uma operação errada. No mínimo má gestão", afirmou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), sub-relator da CPI dos Correios. "Vamos investigar tudo", completou.

As irregularidades estarão no relatório parcial de uma das subcomissões da CPI dos Correios, responsável pela análise de contratos e aplicações financeiras. O documento que trata do IRB deve ficar pronto até o fim da semana, a depender do repasse de informações do TCU.

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