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Delegado da PF depõe e nega vazamento

O delegado da Polícia Federal Aldo Brandão negou ter vazado informações sobre a Operação Xeque-Mate, que investiga exploração de jogos ilegais e tráfico de influência. Brandão prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (11) à PF em Campo Grande (MS).

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Deputado estadual aparece em "grampo" reclamando do valor da propina

A Polícia Federal investiga o envolvimento do coronel e deputado estadual Ivan de Almeida (PSB-MS) com a máfia dos caça-níqueis desbaratada pela Operação Xeque-Mate , segundo reportagem do Jornal Hoje. O coronel aparece numa das gravações feitas com autorização judicial reclamando do descumprimento de um acordo sobre propina. Almeida foi comandante da PM no governo Zeca do PT e só não foi indiciado pela operação porque tem foro privilegiado.

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Um dos telefonemas para Genival Inácio da Silva gravados pela Polícia Federal durante a Operação Xeque-Mate partiu da casa de Frei Chico. Ambos são irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vavá foi indiciado pela PF, acusado de fazer lobby em favor de empresários que exploravam caça-níqueis ilegalmente.

A informação sobre o telefonema foi divulgada nesta noite pelo "Jornal Nacional".

A origem do telefonema entre "Roberto" e Vavá é a casa de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, segundo informou o JN.

Frei Chico mora em um apartamento de um conjunto habitacional em São Caetano do Sul, no Grande ABC, em São Paulo. O telefone está em nome da mulher dele.

O diálogo foi gravado em 20 de maio:

Sem identificação - O Lula quer que você vá lá ouvir uma coisa.

Vavá - Ah.

Sem identificação - Vai conversar com ele à noite.

Vavá - Ah, ah.

Sem identificação - Tá? Ele quer conversar na casa dele, tranqüilo, tá? Então vamos pensar um dia aí.

Vavá - Tá. mas eu vou de tarde e vou voltar. Não vou ficar lá não.

Sem identificação - Eu quero saber, Vavá, porque tem umas broncas lá que você anda apresentando uma pessoa lá no ministério.

Vavá- Eu?

Sem identificação - Vavá, depois nós conversa, tá?

Frei Chico confirmou por telefone que o número que aparece no relatório da Polícia Federal é da casa dele.

Ele lembrou que conversou com o irmão Vavá sobre uma possivel viagem dele (Vavá) a Brasilia. Segundo Frei Chico, a preocupação era que o irmão viajasse com um problema de saude.

Frei Chico não quis ouvir a gravação e disse que não é capaz de reconhecer a própria voz. Ele não reconhece a transcrição como sendo uma conversa dele, mas afirmou que desaconselhou o irmão a ir a Brasilia interceder por um amigo:

"O Vavá disse qualquer coisa que estava indo a Brasília. Eu falei pra ele: 'não vá Vavá....porque você sabe que você não tem como o Lula desde o começo não deixou nenhum parente se meter'. O vavá falou: 'não mas é um amigo meu', naquele jeito dele. 'É um amigo meu e tal'. Eu falei: 'não vai'. Aí, depois, não sei que outras conversas eu tive a mais. Não sei.", afirmou Frei Chico.

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