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O presidente nacional do PMDB e presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP), repudiou na noite desta segunda-feira (16) a afirmação do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), de que há corrupção no PMDB, mas disse que não tem intenção de punir o ex-governador de Pernambuco. Temer afirmou que a decisão da Executiva Nacional é de não dar importância às declarações de Jarbas por "serem genéricas e não falarem de nenhum caso específico".

"Repudiamos a afirmação de que PMDB é corrupto. A generalidade das informações do senador Jarbas nos levou a nota da Executiva. Nós não queremos dar relevo à algo que não tem especificidade. Não há intenção de apenar o senador Jarbas", disse. Pela manhã, a Executiva do PMDB divulgou nota em que considera que as declarações de Vasconcelos foram um "desabafo" ao qual o PMDB "não dará maior relevo".

Em contraposição ao fato de Jarbas Vasconcelos ser ex-governador, Temer citou que "o PMDB tem sete governadores de peso, 1.200 prefeito de peso, 8.600 vereadores, 25 deputados federais de muita significação". O presidente do PMDB disse que vai se licenciar do cargo, mas não informou quando isso acontecerá. Temer disse ainda que está "às ordens" para conversar com Jarbas quando o senador quiser. O presidente do partido disse que só examinará a possibilidade de punição a Jarbas se houver uma representação contra o senador.

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