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O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), disse nesta segunda-feira (14) que seu partido não tem posição firmada a respeito do processo eleitoral de 2010 e reiterou não ser pré-candidato a vice-presidente em uma eventual chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

"Está muito cedo para definir politicamente quem será presidente ou vice. Essas definições vão começar a ser esboçadas entre março e maio de 2010. A escolha do vice depende de uma circunstância política", afirmou.

Temer disse que, no momento, é candidato à reeleição como deputado federal. "O PT fala, o PMDB fala, mas eu nunca disse que seria candidato a vice", disse, durante evento no Sindicato da Habitação (Secovi), na capital paulista.

Embora tenha repetido que o partido tem três opções em 2010 - apoiar Dilma, Serra ou ter candidatura própria - o deputado continua a apostar na primeira opção.

Temer também lembrou ter apoiado José Serra nas eleições para presidente em 2002, porque seu partido estava na base de apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Não era mais eticamente possível sair do governo e fazer outra coisa", disse.

Depois, aos jornalistas, Temer afirmou que o que vai pesar para o PMDB se juntar ao PT são os acordos que se fazem nos Estados. "A maioria dos convencionais deverá ser favorável a uma aliança com o PT", afirmou. PT e PMDB têm reuniões semanais para discutir as alianças nos Estados e as conversas vão bem, disse Temer.

O encontro de quarta-feira, contudo, foi cancelado após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito que o PMDB deveria submeter uma lista tríplice de opções de candidatos a vice na chapa de Dilma Rousseff. Temer desconversou e disse que a reunião foi cancelada por outros motivos não relacionados à polêmica.

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