Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
capital ferve

Temer repudia vandalismo e destruição causados por protesto em Brasília

“A intolerância não é forma de expressão democrática e não pode ser instrumento para pressionar o Congresso”, disse o porta-voz da Presidência

Manifestantes atacam coquetéis-molotov | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Manifestantes atacam coquetéis-molotov (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente Michel Temer (PMDB) escalou o porta-voz Alexandre Parola para comentar as manifestações que acontecem na Esplanada dos Ministérios e que deixaram um rastro de vandalismo e depredação. “O presidente Michel Temer repudia o vandalismo, a destruição e a violência de um grupo de manifestantes hoje em Brasília. A intolerância não é forma de expressão democrática e não pode ser instrumento para pressionar o Congresso”, disse Parola.

Veja fotos dos confrontos na Esplanada dos Ministérios

Na mensagem, Parola destacou que o governo sempre esteve aberto ao diálogo e defende o direito às reivindicações. “Mas jamais transigirá com atos de destruição do patrimônio público e privado”, afirmou. “O País não pode ser palco de atos que só disseminam o medo e a intimidação para as famílias e os cidadãos brasileiros.”

O porta-voz também lamentou os ataques à imprensa e disse que a liberdade de imprensa “é um valor central em nossa democracia”. “O presidente lembra que a mesma Constituição que garante a liberdade de manifestação, protege também a imprensa livre.” Diferente de outras votações importantes, em que ficou no Palácio do Planalto até tarde, o presidente Michel Temer já foi para o Palácio do Jaburu.

Servidores acuados

O aumento na intensidade dos protestos e da ação policial na Esplanada deixou servidores dos ministérios literalmente presos nos prédios. Funcionários que trabalham nos ministérios do Desenvolvimento Social, da Educação e da Cultura, segundo relatos obtidos pela reportagem, decidiram não deixar os prédios com receio de serem atingidos.

Alvo de protestos por conta das mudanças com do ensino médio, o Ministério da Educação, por exemplo, foi pichado. Garagens subterrâneas das repartições na Esplanada foram fechadas por precaução.

O MEC foi invadido e depredado por um grupo de 50 a 100 pessoas, algumas encapuzadas. Atearam fogo em pneus, em lixeiras, quebraram as entradas do ministério, caixas eletrônicos e câmaras de segurança. O ministro da Educação, Mendonça Filho, permanece no seu gabinete.

Cordões de isolamento

Numa ação para inibir os protestos, a PM fez dois cordões de isolamento na Esplanada. O primeiro, de acompanhamento e parado, é na altura da Rodoviária de Brasília, no início da Esplanada.

Por sua vez, o segundo grupo da PM avança a pé desde o espelho d’água no Congresso até a Catedral de Brasília. Essa ação visa dispersar e inibir os protestos. Os manifestantes reclamam também da truculência da ação policial que, dizem, deixou pessoas feridas.

 | Wilson Dias/Agência Brasil

1 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

2 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

3 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

4 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

5 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

6 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

7 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

8 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

9 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

10 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

11 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

12 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

13 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

14 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

15 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

16 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

17 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

18 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

19 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

20 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

21 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

22 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

23 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

24 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

25 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

26 de 27

 | Wilson Dias/Agência Brasil

27 de 27

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.