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Pouco após o início da votação para a eleição do novo presidente da Câmara, o presidente do PMDB Michel Temer (SP) repetiu o tom do discurso desta terça-feira ao ser questionado sobre as críticas que direcionou em Plenário ao presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).

- O que eu quis dizer é que a Constituição deve ser cumprida, como reforçou há pouco o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Disse que esta Casa não deve se submeter a nenhum outro tipo de poder. Ela deve sim, e vou dizer o óbvio, harmonizar sua atividade com a do poder executivo, mas para isso é preciso que existam candidatos como Chinaglia - defendeu o peemedebista, que abriu mão da candidatura em prol do apoio a José Thomaz Nonô (PFL-AL), nome da oposição.

Temer voltou a atacar "as forças que levaram bons nomes a abrirem mão das candidaturas".

- Não pode haver interferências e eu tive um líder do meu partido, o presidente do Senado (Renan Calheiros) que não cumpriu o rito da fidelidade partidária. Acho problemático que ele venha falar em algum momento na reforma política sobre fidelidade partidária, porque ele deu à nação um exemplo muito inadequado - atacou o peemedebista.

E complementou:

- Eu ou nomes como o de Chinaglia podem falar sobre fidelidade partidária, mas outros que violam isso não podem falar com grande projeção - finalizou.

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