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Aécio Neves, senador | Wilson Dias/ABr
Aécio Neves, senador| Foto: Wilson Dias/ABr
  • Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil

Funcionários da Copel estavam indignados ontem com a notícia da redução de suas cotas de participação nos lucros da empresa no último trimestre. A contingência foi anunciada nesta semana. Embora o balanço publicado na terça-feira mostre que a companhia fechou 2011 com lucro líquido de R$ 1,17 bilhão – o maior já registrado pela empresa até hoje – e com o aumento no faturamento de 25,6% em relação ao mesmo período de 2010, a participação dos funcionários nos lucros foi reduzida de R$ 66 milhões para R$ 48 milhões. O que chamou a atenção dos empregados da Copel (e despertou a revolta de muitos) é que a diferença de R$ 18 milhões seria suficiente para cobrir a despesa de quase R$ 17 milhões que a empresa teve com a compra da aeronave que ficará a disposição do governador Beto Richa (PSDB). Uma coisa pode não ter nada a ver com a outra, mas criou muita polêmica nos corredores da empresa.

Para pensar...

"A falta de respeito com o Congresso se transformou em marca registrada do governo."

De Aécio Neves (PSDB-MG, foto 1), senador, em críticas ao governo Dilma Rousseff.

Demóstenes 1

O senador Randolfe Rodrigues (AP) protocolou ontem uma representação do PSol contra o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) no Conselho de Ética do Senado. O documento pede abertura de processo disciplinar para investigar suposta quebra de decoro parlamentar de Demóstenes. A Polícia Federal gravou diversas ligações suspeitas entre o senador e o contraventor Carlinhos Cachoeira.

Demóstenes 2

Ontem também, o DEM e o próprio Demóstenes Torres pediram ao STF acesso às informações entregues pela Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com dados do inquérito na Corte, o investigado e o DEM entrou com petição para requerer cópia dos documentos. Tanto o partido quanto o senador afirmam que só se posicionarão após análise do processo.

Encontros e desencontros

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (foto 2), recebeu em Brasília na noite de terça-feira o governador Beto Richa. A reunião teve como tema principal a liberação de empréstimos, mas não se sabe ao certo quais. De acordo com a assessoria do ministério, Richa pediu mais agilidade da Secretaria do Tesouro Nacional na análise da ampliação dos limites de endividamento de cerca de 100 municípios paranaenses que pleiteiam financiamentos do governo do estado. Já a Agência Estadual de Notícias destacou que o governador teria pedido agilidade nos empréstimos nacionais e internacionais de R$ 1,7 bilhão que dependem de aprovação do governo federal para serem liberados. Procurados, nenhum dos dois deu entrevistas sobre a reunião.

Pinga-fogo

"Minha avó italiana já me dizia: ‘Roberto, eu nunca vi cabeça de bacalhau, nunca vi enterro de anão e nunca vi um banqueiro sério’."

Roberto Requião (PMDB-PR), em crítica ao projeto fundo de previdência complementar dos servidores públicos federais (Funpresp), aprovado ontem no Senado.

Colaboraram: Sandro Moser, André Gonçalves e Karlos Kohlbach.

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