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A sindicância aberta no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) para apurar denúncia contra o advogado Leonardo Bechara Stancioli concluiu que não houve irregularidades na prestação de concurso para cargo de juiz substituto. Assim, o TJ informou que não há nenhum impedimento para que o advogado, que é o próximo da lista dos aprovados, assuma o cargo quando abrir vaga.

A aprovação do advogado ficou sob suspeita depois que a revista Veja, em 25 de abril deste ano, publicou que haveria indícios de que o sogro de Stancioli, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, teria interferido para que o genro passasse no exame. O veículo de comunicação afirmou haver gravações telefônicas realizadas pela Polícia Federal, quando deflagrada a Operação Furacão, na qual Medina teria dito que a sustentação oral do concurso seria feita por outra pessoa.

Segundo a assessoria do TJ, na sindicância foram escutados alguns candidatos aprovados no concurso, que afirmaram que Stancioli se submeteu pessoalmente à prova oral. A assessoria do TJ afirmou também que a lista de presença dos candidatos da prova oral foi levada à perícia e se chegou à conclusão de que a assinatura tinha sido feita por Stancioli. O candidato foi submetido a exame grafotécnico.

O TJ informou ainda que solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) as cópias da transcrição das falas de Medina, o que não ocorreu porque o procedimento que tramita no órgão corre em segredo de Justiça. O concurso público para provimento de cargos de juiz substituto do TJ aconteceu em novembro do ano passado.

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