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Assim como em São Paulo, onde o Dia do Trabalho foi marcado por festas e protestos que mobilizazam cerca de dois milhões de pessoas , nos outros estados a data também foi lembrada com atos políticos e manifestações.

No Rio Grande do Sul, cerca de cinco mil trabalhadores de várias partes do estado tomaram as ruas da cidade de Cruz Alta, no noroeste gaúcho, a 360 quilômetros de Porto Alegre. Eles participaram da romaria do trabalhador, que há duas décadas pede a melhora da renda do brasileiro.

Houve romaria também em Porto Alegre. Mais de mil pessoas percorreram as ruas pedindo proteção aos trabalhadores. O grupo andou até o santuário de Nossa Senhora do Trabalho.

No Paraná, o Dia do Trabalho foi comemorado, em Curitiba, com a festa 1º de Maio Solidário, organizada pela Força Sindical com apoio do governo do Paraná. O governador Roberto Requião aproveitou a data para sancionar a lei que institui o novo piso salarial regional, que vai variar entre R$ 462 e R$ 475,20, e atenderá categorias que não têm acordos ou convenções coletivas de trabalho.

No Pará, 1.700 pessoas participaram, em Belém, da 17ª Corrida do Trabalhador, promovida pelo Serviço Social da Indústria do Pará. Elas percorrem 10 quilômetros. Este ano, foi incluída a categoria dos portadores de deficiência física.

Com gritos de guerra e palavras de ordem, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam um supermercado em Aracaju, num protesto contra a abertura da rede de lojas no Dia do Trabalhador. A manifestação, que começou no início da tarde, foi pacífica.

Em Alagoas, cerca de mil trabalhadores ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) protestaram na porta dos três maiores supermercados do estado. Eles tentaram entrar para comprar, cada um, uma banana, em protesto ao banco de horas e ao trabalho nos domingos e feriados. Os supermercados fecharam as portas.

Em Pernambuco, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-PE) decidiu lembrar o Dia do Trabalhador promovendo ocupações de propriedades rurais nas regiões do Sertão, Zona da Mata e Agreste do estado. Segundo o coordenador da entidade, João Santos, a ação é uma forma de chamar a atenção sobre a importância de agilizar o processo de reforma agrária.

No Rio de Janeiro, o dia foi marcado por ações de cidadania e um ato público promovido por entidades de representação dos trabalhadores.

No Espírito Santo, a comemoração reuniu aproximadamente 1.500 pessoas, na praia de Camburi, em Vitória. Representantes de movimentos sindicais, dos sem-terra, integrantes das comunidades quilombolas e indígenas, além de trabalhadores do campo participaram do evento que teve como lema "Manter e Ampliar os Direitos Trabalhistas".

Em Minas Gerais, as manifestações fecharam a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte. Cerca de 1,1 mil se reuniram no local. Vários movimentos sociais participam do ato. Eles pediram que a luta dos trabalhadores do campo e da cidade seja unificada, a não-transposição do Rio São Francisco e a defesa dos direitos dos trabalhadores.

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