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Funcionários do setor administrativo da Polícia Federal fazem uma paralisação nacional de 24 horas, a partir desta quarta-feira (11). Eles são responsáveis pela emissão de contracheques, pagamentos dos policiais, liberação de viagens, manutenção de viaturas, entre outros serviços. A categoria reivindica a regulamentação do plano de cargos e salários nos moldes do adotado pelo Ibama e pela Polícia Rodoviária Federal.

Segundo o representante da Comissão do Sindicato Nacional de Planos de Cargos da PF, José Reis, o salário base do administrativo da PF é de R$ 149,49, que somado ao complemento de salário mínimo de R$ 200,51 e as gratificações o salário final é de R$ 1.500. Ainda segundo Reis, os policiais recebem entre R$ 6 e R$ 8 mil.

Os manifestantes estão reunidos na porta do prédio da PF, na Praça Mauá, Zona Portuária, no Rio de Janeiro.

Paraná

No Paraná, a mobilização dos sevidores federais acontece na sede da PF na Rua Doutor Faivre, no Centro de Curitiba. De acordo com Sílvio Renato Jardim, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, o protesto não prejudica o atendimento a população. "Em todo o estado, são menos de 40 os servidores que estão de braços cruzados. E como eles fazem o serviço de apoio à atividade da PF, não há prejuízo ao atendimento ao público", diz Jardim.

Na visão do sindicato, a mobilização dos servidores é justa. "Eles alegam que por trabalhar na sede da PF acabam comrrendo riscos como um agente", conta. Apesar da mnanifestação, o trabalho da PF no Paraná acontece normalmente nesta quarta-feira, garante Jardim.

PF x governo federal

Sobre a questão que envolve a PF e o governo federal, Jardim diz que na tarde desta quarta-feira acontece uma reunião com o ministério do Planejamento em Brasília. "Se não houver novidades, a agenda de mobilização está mantida", diz. A agenda prevê uma marcha dos agentes da PF de todo o Brasil na próxima quinta-feira (18) na capital federal.]

A reivindicação dos policiais é para que o governo federal cumpra o acordo firmado em 2006 que previa, em duas parcelas, o reajuste salarial. A primeira parcela foi paga, mas a segunda não.

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